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O Guia Primeira Infância em Pauta traz sugestões de como comunicar a causa

O documento traz um compilado de sugestões e abordagens para que comunicadores possam sensibilizar seu público sobre a importância dos primeiros anos de vida.

Depois de alguns meses de trabalho, a Fundação Maria Cecilia lançou um guia ideal para jornalistas, publicitários, comunicadores em geral e porta-vozes da causa junto aos seus públicos.

“O material foi criado a partir de diversas pesquisas – dentre elas duas encomendadas especialmente por nós, para melhor compreendermos o que a nossa sociedade entende do desenvolvimento na primeira infância – e de informações apuradas em cerca de 200 fontes diferentes, entre estudos, publicações e entrevistas realizadas com profissionais e especialistas da área de comunicação, saúde e educação, brasileiros e estrangeiros”, reforça a gerente de Comunicação da Fundação Maria Cecilia, Roberta Rivellino.

A ideia é contribuir para que as pessoas envolvidas com o tema tenham subsídios para comunicar a importância dos primeiros anos de vida à sociedade que, empoderada, poderá cobrar mais qualidade das ações focadas nos primeiros anos de vida. Afinal…

“Por meio da comunicação adequada e bem embasada, é possível ampliar o entendimento sobre os múltiplos aspectos envolvidos no desenvolvimento infantil e sobre o fato de a criança ser uma pessoa em desenvolvimento e um sujeito de direitos[6] que deve ter importância central na sociedade. O conhecimento proporcionado pela comunicação permite à população ser mais crítica e capaz de exig ir mais e melhores políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da primeira infância e mais qualidade dos serviços básicos oferecidos à gestante, à criança e à família”. Guia Primeira Infância na Pauta

O Guia está divido em seis capítulos:

1. A criança e seu desenvolvimento – tópicos e embasamento científico sobre a importância de uma boa gestação, o desenvolvimento do cérebro no útero e nos primeiros anos de vida, a influência do estresse no bem-estar do bebê, a importância da rotina e porque é preciso garantir uma rede de atendimento acolhedora e humanizada para mãe e bebê.
2. A criança e os outros – reforçar como as interações e os vínculos afetivos e sociais são determinantes ao bom desenvolvimento infantil. E que a presença da família é crucial, seja ela como for, além de ressaltar o quanto a paternidade ativa faz diferença na vida da criança.
3. A criança e a aprendizagem – mostrar à sociedade que aprender começa cedo, no útero, e que depende de bons estímulos e de um brincar que abra espaço para descobertas e também interações. Também é fundamental debater a importância da educação infantil e de creches qualificadas.
4. A criança e a mídia – É preciso mudar o discurso da mídia e colocar a criança no centro da pauta. Hoje o sujeito é o adulto. Neste capítulo, essa discussão traz maneiras de “virar a chavinha” para que os atores principais das abordagens sejam mesmo as crianças.
5. Mitos e verdades – Uma parte de informações divulgada pela mídia e por outros canais de comunicação ainda está ultrapassada, distorcida ou equivocada. Um discurso positivo e correto pode fazer muita diferença no entendimento da sociedade sobre a primeira infância. Vale saber o que procede e o que não procede nesse discurso.
6. Caminhos para facilitar a comunicação – Neste capítulo você encontra dicas bem práticas de abordagem do tema. Um exemplo? “Ouça as crianças e leve sempre em conta o contexto em que cada uma vive”. Padronizações e rotulações não agregam, só confundem a opinião pública.

O Guia não para por aí. Tem um Glossário para esclarecer termos e conceitos menos usuais – mas que são importante de disseminar -, além de um “Para saber mais” com publicações e vídeos cheios de informações sobre a primeira infância.

Vale a pena baixar e conhecer o documento na íntegra!
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