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  • Mães de UTI: Um Relato de Coragem e Resiliência

    Mães de UTI: Um Relato de Coragem e Resiliência

    A UTIN é uma unidade hospitalar especializada que fornece cuidados médicos avançados para bebês prematuros, bebês nascidos com complicações médicas ou condições de saúde que exigem atenção intensiva nos primeiros dias, semanas ou meses de vida.

    Mães de UTI são as mães desses bebês que precisam permanecer na UTIN, muitas vezes devido a prematuridade, problemas de saúde congênitos ou outras complicações. Essas mães passam por uma experiência emocionalmente desafiadora, pois seus bebês estão sob cuidados médicos intensivos e muitas vezes não podem ser levados para casa imediatamente após o parto.

    Durante esse período, as mães de UTI podem enfrentar diversas situações, incluindo a necessidade de viajar diariamente para o hospital para visitar seus bebês, a ansiedade em relação à saúde de seus filhos e a separação precoce devido à internação na UTIN. Os profissionais de saúde e as equipes da UTIN geralmente oferecem apoio psicológico e informações sobre o estado de saúde dos bebês para ajudar as mães a lidar com essa situação difícil.

    É importante reconhecer o desafio emocional que as mães de UTI enfrentam e fornecer o apoio necessário, pois essa experiência pode ser estressante e emocionalmente desgastante para as famílias.

    Introdução

    A maternidade é uma jornada repleta de expectativas, alegrias e desafios.

    No entanto, para algumas mães, o começo dessa jornada pode ser marcado por incertezas e preocupações intensas quando seus bebês recém-nascidos precisam de cuidados intensivos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN ou UTI Neonatal).

    As “Mães de UTI” são um grupo de mulheres extraordinárias que enfrentam circunstâncias únicas e desafios emocionais enquanto lutam pelo bem-estar de seus filhos frágeis. Este artigo explora a experiência das Mães de UTI, destacando sua coragem e resiliência durante um período de vulnerabilidade.

    A Jornada Inesperada

    A maioria das mães imagina o dia do parto como um momento de grande alegria e ansiedade para conhecer seu bebê. No entanto, para as Mães de UTI, esse dia pode ser seguido por uma realidade devastadora.

    Seus bebês podem nascer prematuros, com complicações médicas ou condições de saúde que exigem cuidados intensivos imediatos.

    Essa jornada inesperada começa na UTIN, onde a vida dos bebês é cuidadosamente monitorada por uma equipe de profissionais de saúde altamente especializados.

    Conheça nosso artigo que ajuda você a escolher os melhores carrinhos de bebê.

    A Separação Prematura

    Uma das partes mais desafiadoras da experiência das Mães de UTI é a separação precoce de seus bebês. Enquanto muitas mães anseiam pelo momento de segurar seus filhos nos braços imediatamente após o parto, as Mães de UTI frequentemente têm que esperar.

    Seus bebês ficam sob os cuidados da equipe médica na UTIN, onde são monitorados de perto e recebem tratamento especializado. Essa separação pode ser emocionalmente angustiante, e as mães frequentemente enfrentam sentimentos de impotência.

    A Luta Pelo Bem-Estar do Bebê

    As Mães de UTI são conhecidas por sua determinação inabalável em garantir o melhor para seus bebês. Elas enfrentam uma montanha-russa emocional, indo de esperançosas a preocupadas em questão de minutos.

    Elas se tornam defensoras incansáveis de seus filhos, fazendo perguntas, buscando informações e trabalhando em estreita colaboração com a equipe médica para entender o estado de saúde de seus bebês e tomar decisões importantes.

    O Apoio Necessário

    A experiência de ser uma Mãe de UTI pode ser avassaladora, e o apoio é fundamental. As equipes de UTIN geralmente oferecem apoio psicológico às mães e informações sobre o estado de saúde de seus bebês.

    Grupos de apoio de pares também podem ser uma fonte valiosa de conforto e compreensão, permitindo que as Mães de UTI compartilhem suas experiências com outras mulheres que passaram por situações semelhantes.

    A Resiliência e a Esperança

    Apesar dos desafios e da incerteza, as Mães de UTI são exemplos impressionantes de coragem e resiliência. Elas aprendem a lidar com a dor, a ansiedade e as frustrações, enquanto mantêm um foco inabalável no bem-estar de seus filhos. À medida que o tempo passa, muitas dessas mães têm a alegria de ver seus bebês superarem obstáculos, crescerem e se tornarem crianças saudáveis.

    Em última análise, as Mães de UTI são um testemunho da força do amor materno. Elas enfrentam desafios extraordinários com determinação e esperança, mostrando que o vínculo entre mãe e filho é uma força inquebrável que pode superar as maiores adversidades.

    Como sociedade, é fundamental apoiar e reconhecer a incrível resiliência das Mães de UTI. Se você conhece uma mãe que passou por essa jornada, ofereça seu apoio e compreensão, pois a jornada delas é uma lição de coragem e amor incondicional.

    A experiência das Mães de UTI é marcada por desafios significativos, mas também por uma incrível resiliência. Elas merecem todo o apoio e reconhecimento por sua força e dedicação na proteção da saúde de seus filhos.

     

  • O ritmo de cada criança

    O ritmo de cada criança

    Muitos pais ficam preocupados porque seus filhos não estão fazendo algo que o filho do vizinho, da mesma idade, por exemplo, faz.

    Às vezes, os pais ficam tão ansiosos para que seus filhos andem logo após saírem do melhor carrinho de bebê comprado com muito amor e falem que acabam exigindo demais da criança. Por sua vez, ela pode sentir-se frustrada porque não dá conta de atender às expectativas dos adultos.

    É preciso acolher o filho, deixando-o que alcance cada conquista no seu tempo. Tentativas e erros são estratégias importantes para o aprendizado.

    Por isso, quando a criança quer se vestir sozinha, é importante permitir que ela tente, erre, faça de novo, até descobrir seus limites e do que é capaz. Alguns pais e cuidadores não esperam que isso aconteça e acabam realizando algumas tarefas pela criança. Paciência é essencial durante a Primeira Infância, atributo que os adultos precisam cultivar.

    A fala, habilidade que muitas vezes é foco de preocupação, começa em torno do primeiro ano de vida. Com o passar do tempo, a criança vai ampliando seu vocabulário. Das frases simples, ela caminha para conversas mais elaboradas, por volta dos três anos.

    Se a menina ou o menino gagueja, repete algumas sílabas ou sons, isso é normal, sendo superado conforme a criança adquira mais segurança. Uma dica para os pais é não falar errado com seus filhos, dando a falsa impressão de que aquela é a forma correta.

    Essas e outras orientações sobre o aprendizado cotidiano e o ritmo da criança você confere no folheto 11, “Ritmo da Criança”, da Coleção Primeiríssima Infância. O download é gratuito e o material pode ajudá-lo no seu trabalho de orientação junto aos pais.

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    Você conhece os marcos do desenvolvimento infantil? 
    Do que brincar em cada etapa do desenvolvimento infantil 
    Afinal, o que acontece mês e mês no desenvolvimento do bebê? 

  • O poder da brincadeira, com Renata Meirelles, do Território do Brincar

    O poder da brincadeira, com Renata Meirelles, do Território do Brincar

    Renata concedeu entrevista exclusiva para nosso blog.

    FMCSV – Para você, Renata, existe um brincar ideal?

    Renata Meirelles – O brincar é a oportunidade de a criança ser o que é. Quanto mais você restringe esse brincar, com tutela, serviços, tecnologia, brinquedos elaborados, menos contato ela terá consigo mesma. A criança precisa desse espaço de ócio onde decide o que, como, quando e com quem quer brincar. Vemos crianças muito supervisionadas, sob o olhar do adulto, especialmente nos centros urbanos e nas famílias de classe média e alta. Dessa forma, a criança perde um espaço de liberdade e dessa escuta interna e essencial.

    FMCSV – Então o brincar solitário faz bem à criança.

    RM– A criança necessita do silêncio, e conseguir se escutar. Mas isso não, necessariamente, signifique estar sozinha. Algumas vezes sim, e deve ser respeitado. Mas as crianças não estão precisando de mais falas externas, de tantos estímulos de mídia, tantas orientações sobre o que fazer, e desses conteúdos que chegam de fora para dentro. Ela mesma precisa responder questões básicas, como “o que quero fazer?”, “como posso fazer isso?”. Digo sempre que essa escuta no brincar é um exercício do desejo. Quanto mais ela tem a liberdade de escolher o que quer brincar, com quem quer brincar, onde quer brincar, mais acesso ela terá a quem ela é. Ou seja, no brincar, a criança se reconhece a partir de um desejo seu e de como ele se configura por meio das ações que ela realiza no mundo.

    FMCSV – Muitos adultos continuam delegando à criança várias atividades durante o dia.

    RM – Pois é. Há uma ilusão de que é preciso preencher todo o tempo da criança para que ela não se sinta sozinha. É preciso mudar essa concepção.

    FMCSV – Como você vê o brincar em grupo, com outras crianças.

    RM– Vejo como essencial. Por meio dessa interação, a criança encontra referências de como o outro age e o que ele faz. Isso lhe dá oportunidade de experimentar, explorar, buscar novas formas de fazer o que os outros estão fazendo, e cria um contorno para que ela entenda seus limites, como funcionam as regras sociais, e conheça o contexto ao seu redor. A mesma coisa quando brinca com o adulto ou simplesmente fica perto dele enquanto faz algo como um bolo, jardinagem, construções em geral etc. A referência é aprendida sem precisar ser ensinada, apenas vivenciada em conjunto.

    FMCSV – Como que a mãe gestante pode, desde a gravidez, preparar esse ambiente do brincar para seu filho que está chegando?

    RM – Existe uma comunicação afetiva desde os primórdios da gestação. Uma comunicação não formalizada entre mãe e bebê que está ali, acontece naturalmente. Por isso, quanto mais a mãe puder ter contato com coisas boas, dando-se prazer e bem-estar, ela vai construir uma relação leve. Além disso, falar com a “barriga”, contar histórias, cantar, exprimir suas emoções sobre a chegada dessa criança, tudo isso é um passo para construir sentimentos saudáveis que serão vividos no brincar de seu filho.

    FMCSV – No filme “O Começo da Vida”, você fala da importância do brincar e de outro aspecto: o contato da criança com a natureza.

    RM – Sim. Esse contato é muito importante. A criança, de forma muito autêntica, entende todas as relações intrínsecas à natureza e a ela própria. Ela se sente parte de tudo isso. Comunga com esse ambiente. Afastá-la da natureza é afastá-la de sua essência. O contato com a natureza é vivencial e não se dá pelo conhecer, informar, alertar. É poder explorar, sentir, testar, algo bem simples, como é o brincar. Sozinha ou na companhia do adulto, ela pode olhar o céu, observar as plantas, admirar os insetos, vivendo o que aquele momento permite, com liberdade e alegria.

    FMCSV – E como se dá a interação com o adulto? Muitos falam que “gente grande” não sabe brincar…

    RM – Precisamos abandonar esse discurso de que o adulto não sabe brincar ou, ainda, de que a criança de hoje não sabe brincar como a criança de antigamente. O brincar é de todos, está em todos e se realiza na ação, no cantar junto, no correr e pular. Na alegria, na liberdade, na diversão. É dessa forma que se cria vínculo, empatia, autonomia. Todos são capazes disso, crianças e adultos.

    Renata Meirelles é Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da USP, idealizadora do Projeto BIRA – Brincadeiras Infantis da Região Amazônica – e do Projeto Território do Brincar, em correalização com o Instituto Alana. Autora do livro “Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil”, vencedor do Prêmio Jabuti em 2008, e do “Cozinhando no quintal”. Codiretora de diversos filmes de curta-metragem e do documentário “Território do Brincar”.

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    Os melhores carrinhos de bebê para comprar

    Livro e documentário mostram a diversidade do brincar nas escolas do País 

    Brincar: direito garantido pelo Marco Legal da Primeira Infância 

  • Cada um Brinca Como Quer: O Direito Fundamental das Crianças à Brincadeira

    Cada um Brinca Como Quer: O Direito Fundamental das Crianças à Brincadeira

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    Brincar não é apenas uma atividade divertida; é um direito fundamental que desempenha um papel vital no desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças.

    No entanto, muitas vezes, adultos e a sociedade como um todo podem inadvertidamente limitar ou moldar as formas como as crianças brincam. É fundamental lembrar que “cada um brinca como quer; o que importa é garantir esse direito.”

    A Importância do Brincar na Infância

    Brincar é uma linguagem universal das crianças. É uma maneira através da qual elas exploram o mundo ao seu redor, aprendem habilidades essenciais e expressam suas emoções.

    Aqui estão algumas razões pelas quais o ato de brincar é tão crucial para o desenvolvimento infantil:

    1. Desenvolvimento Cognitivo: A brincadeira estimula a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas. Crianças que brincam de forma independente têm a oportunidade de explorar, experimentar e aprender por si mesmas.
    2. Desenvolvimento Social: Através das brincadeiras, as crianças aprendem a compartilhar, cooperar, negociar e desenvolver habilidades sociais. Brincar em grupo ajuda a construir relacionamentos e a compreender a importância da empatia.
    3. Desenvolvimento Emocional: A brincadeira é uma forma saudável de expressar emoções. Crianças podem usar o brincar para lidar com medos, frustrações e sentimentos complexos. É uma maneira de processar experiências emocionais.
    4. Desenvolvimento Físico: Brincar ao ar livre, por exemplo, promove o exercício físico e a coordenação motora. Correr, pular e explorar o ambiente são essenciais para o desenvolvimento físico das crianças.

    A Importância de Respeitar a Diversidade de Estilos de Brincar

    É fundamental reconhecer que as crianças têm diferentes estilos e preferências quando se trata de brincar. Algumas são naturalmente atraídas por jogos ao ar livre, enquanto outras preferem atividades criativas e artísticas.

    Algumas crianças são mais independentes em suas brincadeiras, enquanto outras adoram brincar com amigos. O ponto-chave é que todas essas preferências são válidas e devem ser respeitadas.

    Aqui estão algumas maneiras pelas quais adultos e a sociedade podem garantir que as crianças desfrutem plenamente do direito de brincar como querem:

    1. Oferecer um Ambiente Seguro: Crie um ambiente seguro e supervisionado onde as crianças possam explorar e brincar sem preocupações.
    2. Fornecer Recursos Variados: Disponibilize uma variedade de brinquedos, materiais e atividades para que as crianças possam escolher o que mais as atrai.
    3. Respeitar a Autonomia: Dê às crianças espaço e liberdade para decidir como desejam brincar. Evite impor padrões ou expectativas rígidas.
    4. Incentivar a Criatividade: Valorize a imaginação das crianças e encoraje a criação de jogos e histórias originais.
    5. Promover o Brincar em Grupo: Facilite oportunidades para que as crianças brinquem com outras crianças, promovendo interações sociais saudáveis.
    6. Reconhecer a Importância do Brincar: Eduque pais, educadores e a sociedade em geral sobre a importância do brincar na infância e os benefícios que ele proporciona.

    O direito de cada criança brincar como quiser é um aspecto fundamental da garantia de uma infância saudável e feliz.

    Ao respeitar e apoiar a diversidade de estilos de brincar, ajudamos as crianças a explorar, aprender e crescer de maneira autêntica e significativa. Enquanto seu neném pode brincar com chucalhos dentro do melhor carrinho de bebê, você pode estimular com outras objetos.

    O que realmente importa é permitir que cada criança descubra o mundo e a si mesma por meio da brincadeira, criando memórias felizes que durarão por toda a vida.

  • Pai, mãe: larguem o celular!

    Pai, mãe: larguem o celular!

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    A pesquisa foi realizada pela Universidade de Indiana, EUA. Pais que passam as horas livres com os filhos de olho no celular, especialmente nos primeiros anos de vida, podem contribuir para que a criança desenvolva o déficit de atenção.

    Como sabemos, no início da Primeira Infância (período da gestação aos seis anos), o bebê aprende por meio da observação. Ele se espelha no que os adultos fazem, nas expressões, na fala… Se isso não acontece, porque estamos absortos em apps, redes sociais, TV, os bebês perdem importantes marcos de seu desenvolvimento.

    Ao mesmo tempo, já que a imitação predomina nessa etapa, muitas crianças se tornam obcecadas por tecnologia, comportamento que pode afetar a saúde mental e o desempenho escolar.

    Um artigo do site PsichCentral pontua razões do porquê é importante deixar os celulares e TVs de lado e interagir com as crianças:

    1. Fornecer atenção à criança ajuda a construir um forte sistema de valores e autoestima. Respondendo com entusiasmo a suas tentativas de dominar experiências novas, o adulto ajuda a criança a continuar tentando. Ficar olhando para o neném enquanto movimenta os melhore carrinhos de bebês também ajuda. Quando olhamos, sorrimos, acenamos para ela, a criança se sente estimulada a seguir em frente e avançar um próximo nível.

    2. Dar a crianças atenção positiva fortalece as habilidades emocionais. Quando percebem como seus pais pensam e agem para lidar com os desafios da vida, elas desenvolvem a confiança na sua capacidade de também assumir desafios. Deixar o telefone e a TV de lado para falar sobre o que as crianças estão fazendo promove autoconfiança e estratégias para superarem problemas futuros.

    3. Bebês aprendem fazendo contato visual, ouvindo o que os adultos dizem para eles. A TV, os tablets não fazem isso, porque não existe interação com outra pessoa. Os bebês precisam experimentar o dar e receber do cuidado humano.

    4. O diálogo fortalece o desenvolvimento do cérebro do bebê, que absorve tudo. Essa interação é um bate-bola. Uma troca importante entre o adulto e a criança. Quanto mais falamos com ela, mais ela vai internalizar e aprender. Usar frases elaboradas para conversar com os filhos irá ajudá-los a ter mais sucesso na escola e na vida. Conversas “monossilábicas” (‘sim’, ‘não’, ‘depois’, ‘agora’) não contribuem para isso. Essa é uma das muitas razões porque ler para crianças é tão importante; é bem mais que entretenimento, porque amplia o vocabulário e desenvolve a linguagem oral.

    Compartilhe este conteúdo com pais que você conhece. É fundamental que tenham consciência da importância de priorizar seus filhos nos momentos de convivência, deixando de lado a tecnologia para focar no bom desenvolvimento dos pequenos.

    Fontes: Pop Sugar e PsichCentral 

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    Crianças e tecnologia merecem sua atenção 

    Tecnologia proibida para a criança pequena: o que você acha disto? 

  • A gravidez precoce e o desenvolvimento infantil: um problema social

    A gravidez precoce e o desenvolvimento infantil: um problema social

    Mulheres menores de 18 anos, que engravidam e acabam abandonadas pela família, não são raras. Aliás, são muitas, no mundo e no Brasil. 

    No mundo, são 15 milhões de meninas que, anualmente, casam-se antes dos 18 anos como uma solução ao abandono das famílias, que não aceitam a gravidez de suas filhas. A legislação favorece esse cenário, porque permite o casamento.

    No Brasil, se os pais autorizarem, a adolescente pode se casar a partir dos 16 anos. Em caso de gravidez, a união matrimonial pode acontecer em qualquer idade.

    Segundo o Banco Mundial, no Brasil, 36% da população encontra-se nessa situação. Nosso país é o que tem o maior número desses casos na América Latina e estamos em quarto lugar no ranking mundial.

    O problema é que muitas dessas meninas acabam vítimas da violência doméstica e do chamado estupro marital. Outra consequência é o abandono da vida escolar, o que irá impactar no desenvolvimento da mãe precoce, assim como no bem-estar de seu filho, além de interferir no capital humano e em uma menor participação das mulheres no mercado de trabalho.

    Para os bebês, a situação também tende a ser desfavorável, com maiores taxas de mortalidade infantil, por exemplo. Além disso, muitas mães pensam na escolha do melhor carrinho de bebê para acomodar seus filhos.

    A ciência indica que a formação do cérebro da criança, nos primeiros anos de vida, é influenciada também pelo meio e os estímulos que ela recebe. Em uma situação de violência e negligência, seu desenvolvimento pode ficar comprometido, refletindo na vida adulta.

    Por isso, políticas públicas que trabalhem a prevenção da gestação precoce podem cortar na raiz a origem de uma geração de crianças em situação de vulnerabilidade.

    A conscientização dos jovens é essencial, mas as famílias também precisam ser apoiadas em caso de gestação de meninas em seu núcleo, evitando o abandono da futura mãe e, consequentemente, da criança que irá nascer.

    No site do Ministério da Saúde, é possível encontrar alguns materiais para inspirar procedimentos e intervenções que trabalhem a prevenção. No Guia para profissionais de saúde estão: “Orientações para o Atendimento à Saúde de Adolescentes”, sobre o atendimento como um todo; “Antropometria na Atenção à Saúde de Adolescentes” para avaliação do crescimento e desenvolvimento de adolescentes com os gráficos para acompanhamento; “Estágios de Maturação Sexual – Pranchas de Tanner” para avaliação do desenvolvimento puberal.

    A Rede Nacional Nacional Primeira Infância também disponibiliza materiais de apoio para tratar o tema com as gestantes adolescentes e suas famílias.

    Para a assistente social Neilza Buarque Costa, assessora da ONG Visão Mundial, em entrevista à revista Cláudia, o País não tem políticas públicas que ajudem a reduzir os casos de gestação precoce. “O assunto é tabu para o governo e a sociedade”.

    Fontes: revista IstoÉ e revista Cláudia

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    Como lidar com a gravidez na adolescência

    Roteiro do desenvolvimento infantil – A fase dos 0 aos 3 anos

  • Lei quer garantir cuidadores nas escolas para crianças com deficiência

    Lei quer garantir cuidadores nas escolas para crianças com deficiência

    Você, que atua na Primeira Infância, na área da Educação, soube dessa decisão? O que acha dela? Vai contribuir ao bem-estar dessa criança e ao trabalho dos educadores em sala de aula?

    No dia 12 de junho de 2014, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou uma proposta que obriga as escolas regulares a oferecerem cuidador para alunos com deficiência, desde que seja diagnosticada a necessidade de um atendimento individualizado, como define o Projeto de Lei 8014/10.

    Agora, será a vez do Senado analisar a proposta, a não ser que haja um recurso para que o texto passe antes pelo Plenário da Câmara.

    A iniciativa pretende contemplar a legislação brasileira que incentiva a inclusão dos estudantes com deficiência no ensino regular, resguardando o ensino especial somente para aqueles com características específicas.

    Esse apoio está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a proposta aprovada inclui explicitamente o cuidador como parte desse suporte, quando necessário.

    A ideia é que ele acompanhe o estudante de maneira mais individualizada no ambiente escolar para facilitar sua mobilidade e auxiliar nas necessidades pessoais e na realização de tarefas.

    O que você acha desse projeto (conheça-o na íntegra)? Concorda com ele? Deixe aqui a sua opinião.

  • Guia ajuda a dialogar com criança vítima da violência

    Guia ajuda a dialogar com criança vítima da violência

    Saber escutar e interpretar sinais da criança pequena, vítima da violência, são habilidades importantes para quem atua na Primeira Infância. Por isso, um guia de capacitação quer ajudar agentes dos tribunais a fazer as perguntas mais assertivas para detectar irregularidades, buscando proteger meninos e meninas dos maus tratos.

    O Guia de Capacitação em Escuta de Crianças, elaborado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Chilhood Brasil, foi distribuído, no final de 2014, aos 27 Tribunais de Justiça (TJs) do País pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    O objetivo do documento é o de preparar os profissionais dos tribunais à coleta de depoimentos de crianças e adolescentes vítimas de violência. Dessa forma, pretende-se implementar um procedimento que garanta maior respeito e dignidade às crianças e aos jovens.

    O Guia não é um instrumento isolado. Faz parte de uma estratégia que também contemplou quatro cursos de capacitação de profissionais do Judiciário realizados em diversos tribunais do País e de outros que serão realizados em 2015.

    O Guia levou três anos para ficar pronto e contou com a colaboração de mais de vinte autores, dentre juízes, psicólogos, assistentes sociais, professores e outros profissionais da área da infância e adolescência. Nele estão contidos procedimentos que preparam a criança e o adolescente para a entrevista forense, a notificação dos casos de suspeita ou de ocorrências de violência sexual, a atenção integral à saúde de meninos e meninas em situação de violência sexual, dentre outros.

    O documento tem vinte capítulos e trata de conteúdos como quais atitudes caracterizam a violência sexual contra a criança e o jovem, os serviços oferecidos pela rede de proteção a essas vítimas, a escola como espaço para percepção de irregularidades na vida familiar da criança, dentre outros.

    A ideia é munir os profissionais de informações que favoreçam um diálogo mais próximo à criança, no lugar de termos técnicos e complexos normalmente usados pelos agentes dos tribunais.

    O Guia, disponível para download gratuito, é muito interessante. Vale a pena ser explorado por você e todos os profissionais da rede de proteção e atendimento à Primeira Infância – Educação, Saúde e Assistência Social.

    Destaque no site:

    melhores carrinhos de bebês.

     

  • Entrevista: Uma escola onde a criança tem vez, voz e a família por perto

    Entrevista: Uma escola onde a criança tem vez, voz e a família por perto

    Na EMEI Nelson Mandela, as crianças assumem papeis de gestão, opinando sobre o que vão fazer e aprender, com base no projeto pedagógico definido pelos docentes.

    Além disso, as famílias são envolvidas nas iniciativas, dando legitimidade ao protagonismo dos pequenos. Saiba como tudo isso é feito, nesta entrevista com a diretora Cibele Racy.

    Fundação Maria Cecília Souto Vidigal – A EMEI Nelson Mandela adotou o empoderamento de seus alunos como parte de sua linha pedagógica. Quais os benefícios que essa opção pode trazer às crianças e à comunidade como um todo?
    Cibele Racy – O protagonismo infantil tem sido o nosso objetivo nesses últimos onze anos, desde que optamos por trabalhar com projetos, o que pressupõem novas relações no território escolar onde se exercite a escuta infantil, na contramão do “adultocêntrismo” que sustentou a formação da maioria dos profissionais da educação. Quem traça o percurso é a criança, seus interesses e necessidades. Criamos estratégias que nos possibilitem ouvir as crianças e pensar as práticas pedagógicas baseadas nessas expressões infantis. Temos aprendido muito com tudo isso, como a necessidade de exercitar uma educação mais democrática em que seja possível compartilhar responsabilidades e garantir direitos. Um diferencial de nossa prática também é o empoderamento infantil, feminino, de crianças negras, seja ele qual for, alcançado as famílias.


    desenvolvimento infantil

    Cibele Racy, diretora da escola

    FMCSV – Quais iniciativas são essas que vocês realizam com as crianças?
    CR – Para ampliar a participação das crianças no cotidiano escolar, elaboramos alguns projetos em que a livre expressão fosse o fio condutor. Tivemos, por um período, a rádio infantil “Tem gato na tuba” em que reuniões de pauta e a apresentação, ao vivo, de um programa de rádio fossem autorais. O projeto acabou, mas as dinâmicas para realizá-lo permanecem, transformando-se em outras iniciativas do “Por um dia”: ‘Repórter por um dia’, ‘Fotógrafo por um dia’, ‘DJ por um dia’. Também temos assembleias infantis, quando são resolvidos problemas que afetam a escola e até a definição de como empregar as verbas públicas. Realizamos seminários infantis semanalmente, oportunidade em que cada grupo de crianças é responsável por compartilhar os conhecimentos construídos com outras crianças. O grande facilitador para essas trocas é realizar projetos coletivos. Os temas transversais são definidos pelo projeto político pedagógico da escola e os desdobramentos pertencem às crianças.

    FMCSV – Vocês também têm um projeto que trabalha com a gestão da escola.
    CR – Sim, é o ‘Diretor da escola por um dia’, pensado para democratizar as relações para além das salas e espaços que compõem o dia a dia escolar, aproximando os alunos das rotinas didáticas e, consequentemente, promovendo sua autonomia frente aos problemas cotidianos da escola. Ao assumirem o cargo e suas responsabilidades, as crianças reproduzem as relações de poder que conhecem. Isto tem provocado uma verdadeira revolução educacional. Ter a oportunidade de nos reconhecer nas atitudes de nossas crianças nos obriga, diariamente, a rever conceitos e práticas. Uma das reflexões mais profundas que tivemos foi sobre a extinção dos costumeiros “ajudantes do dia” e a base autoritária com que sua atuação é desenhada. Vale ressaltar que esse projeto não se restringe às crianças. Educadores da merenda, da limpeza, professores, pais e mães, educadores de outras escolas e cidadãos estão sendo convidados a também participar.

    FMCSV – A EMEI Nelson Mandela já é reconhecida como uma instituição que atua pelo fim do preconceito, especialmente racial. Aliás, o nome da escola mudou recentemente, após uma grande mobilização de toda a comunidade escolar. Conte-nos essa história e como as crianças também se sentiram empoderadas a participar.
    CR – A ideia de propormos a alteração do nome da escola foi resultado de um projeto de dois anos sobre a vida do líder negro e surgiu durante uma reunião do conselho de escola. Após o falecimento de Mandela, em 2013, apresentamos alguns vídeos e livros infantis que retratam o seu legado humanitário e seu espírito de luta e resistência. Como de costume, nossas crianças trataram de lhe dar um novo significado, estabelecendo um vínculo de parentesco entre Madiba e a família do príncipe africano Azizi Abayomi, bonecos que habitam o nosso universo escolar que chamamos de figuras de afeto. Apropriando-se de detalhes de sua vida, e aliando esses conhecimentos à proposta de alteração do nome da escola, adultos e crianças iniciaram uma mobilização sem precedentes. Aprendemos, com a implementação da Lei 10.639|03, que representatividade é fundamental. Realizamos eleições, fomos às ruas com as crianças e suas famílias, iniciamos uma campanha nas redes sociais. Criamos um cenário de empoderamento não apenas para os alunos, mas para a coletividade da escola. Estampar nas paredes da EMEI, ao lado de máscaras africanas, a figura negra de Nelson Mandela como nosso patrono foi o mesmo que dizer a nossas crianças que é possível transformar a realidade em que vivemos.

    FMCSV – A família sempre é chamada a participar das iniciativas da escola?
    CR – O êxito de nossas propostas educacionais esta vinculado à disponibilidade de todos em abrir portas e janelas para a atuação das famílias de diversas formas na vida escolar de seus filhos. Historicamente esta participação esta atrelada a uma relação pouco democrática, o que desestimula o compartilhamento de saberes. Na infância, desconsiderar a família é o mesmo que rejeitar o que é mais caro para nossas crianças. Assim como provocamos situações em que a participação das nossas crianças é indispensável, fazemos o mesmo em relação aos pais e responsáveis. Durante os últimos anos, tivemos a felicidade de ter mães assumindo aulas de dança e yoga ou mesmo envolvidas diretamente na formação de nossos professores. Na tentativa de legitimar essa participação, temos o projeto ‘Escola de Pais’ que atende a necessidades de formação contínua de todos os envolvidos com as crianças. Enviamos pesquisas para a casa para que eles ajudem a criança a ampliar o seu repertório ou mesmo nos indiquem sua opinião sobre os temas dos projetos. A criação de perfil nas redes sociais é mais um canal de comunicação que permite essa participação. Temos respostas positivas desse envolvimento, mas ainda há muito a ser conquistado.

    Esta conversa traz várias inspirações ao seu dia a dia com as crianças, não é mesmo? Você conhece outras escolas que dão espaço à participação ativa dos alunos e das famílias? Conte aqui pra gente!

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  • Entrevista – Programa social fortalece os vínculos das famílias com as crianças

    Entrevista – Programa social fortalece os vínculos das famílias com as crianças

    Programas de visitas domiciliares são importantes estratégias para fortalecer os vínculos das famílias com as crianças, levando pais e cuidadores a contribuírem ativamente ao desenvolvimento infantil. Confira a experiência do Peru nesta entrevista com Maria Caridad Araújo, do BID, palestrante do VI Simpósio Internacional.

    Fundação Maria Cecilia – No VI Simpósio Internacional, a senhora contou da experiência Cuna Más, no Peru, de visitas domiciliares a famílias com gestantes e crianças até três anos. Por que decidiram incluir pessoas da comunidade para também fazer as visitas?
    Maria Caridad Araújo – A decisão de trabalhar com o pessoal da comunidade teve vários motivos. Em primeiro lugar, em muitas das áreas onde o programa atua (de baixa renda, rurais, isoladas) não há profissionais técnicos. Em segundo lugar, tendo em vista a diversidade cultural do Peru, os agentes comunitários estarão mais aptos a se comunicar com as famílias em seus idiomas. Em terceiro lugar, já existe uma relação prévia entre a família a o agente que é membro da comunidade, o que talvez facilite o acesso à casa da família. Por outro lado, em alguns casos isso pode vir a ser um obstáculo. Minha impressão é que o saldo da experiência peruana a este respeito é muito positivo.

    FMC – Qual é o papel dessas pessoas da comunidade nas visitas e interações com família?
    MCA – Elas são facilitadoras da comunidade que conduzem a visita domiciliar semanal. Fizeram o curso de capacitação do Programa para se familiarizar com o currículo, com os materiais e a metodologia. Recebem orientação e treinamento contínuos das monitoras técnicas do Programa, que são profissionais. Cada facilitadora trabalha com dez famílias e cada orientadora técnica trabalha com dez facilitadoras.

    FMC – Que tipo de capacitação foi necessário para deixar essas pessoas da comunidade mais aptas a realizar esse trabalho?
    MCA – É preciso investir tempo e recursos na capacitação prévia dos agentes comunitários, além de ter uma estratégia de formação, mentoria contínua e acompanhamento. Além disso, é provável que haja rotatividade de pessoal, ou que algumas pessoas abandonem o programa, por diversas razões. Esta é uma constante nos serviços de desenvolvimento infantil em todo o mundo. Devemos pensar em estratégias e cursos de formação que permitam a incorporação e treinamento adequado de novos colaboradores ao longo o processo.

    FMC – Essas pessoas recebem algum tipo de incentivo ou remuneração?
    MCA – Sim, as facilitadoras são remuneradas pelo Programa, não existe vínculo empregatício, mas elas são remuneradas.

    FMC – Há homens nesse grupo de visitas domiciliares a famílias?
    MCA – Sim, existem facilitadores e monitores técnicos homens.

    FMC – A senhora citou que muitos avanços foram conquistados, especialmente com relação a violência contra a criança. Houve uma aceitação fácil dos pais em não mais castigar ou bater em seus filhos? Quais estratégias foram usadas para convencê-los disso?
    MCA – O programa visa promover uma interação de qualidade entre pais e filhos, de forma sensível, receptiva, calorosa e rica em linguagem. O currículo propõe atividades como jogos e estímulo psicossocial como parte da rotina diária da casa, com foco nas áreas cognitivas e de linguagem. Tais mudanças acontecem por meio de práticas de disciplina positiva e menos punição física. Os resultados podem ser acompanhados através dos dados de avaliação de impacto.

    FMC – A sistematização desse projeto já foi feita? É possível adotá-lo em outros países, com os devidos ajustes?
    MCA – O modelo que inspirou o Cuna Más foi desenvolvido na Jamaica, nos anos 80. Ele é avaliado rigorosamente e demonstrou ter impactos de longo prazo. Foi adaptado e implementado em outros países como Índia, Bangladesh, Brasil e Colômbia. Esse modelo chama-se Reach Up. Durante o processo de desenvolvimento do Programa, ele foi devidamente adaptado e contextualizado a diferentes realidades do Peru por especialistas do Cuna Más .

    FMC – Qual o investimento aportado pelo poder público, por família, na experiência do Peru?
    MCA – Em 2015, o custo aproximado por criança atendida pelo Cuna Más nas visitas domiciliares semanais foi de 300 dólares por ano.

    No Brasil, algumas experiências de visitação familiar se destacam, como a Estratégia Saúde da Família e Primeira Infância Melhor (PIM). Recentemente, o governo federal lançou o Programa Criança Feliz. Por meio de visitas domiciliares a famílias participantes do Programa Bolsa Família, as equipes do Criança Feliz farão o acompanhamento e darão orientações importantes para fortalecer os vínculos familiares e comunitários e estimular o desenvolvimento infantil.

    Maria Caridad Araújo é Economista Chefe de Proteção Social  na divisão de Proteção Social e Saúde do Banco InterAmericano de Desenvolvimento (BID). Seu trabalho está focado no desenvolvimento da Primeira Infância e em programas de combate à pobreza. 

    Os pontos de vista contidos no texto são de responsabilidade do entrevistado e não necessariamente representam o ponto de vista da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

    Foto: Fabiano Alves para VI Simpósio/Fundação Maria Cecilia

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